Preocupados em garantir a reeleição, os atuais vereadores reduziram o tempo de permanência no Legislativo Municipal. Durante o dia, é dificil encontrar algum parlamentar no prédio, já que eles estão fazendo campanha nas ruas. Os trabalhos nas sessões de terça-feira à noite têm durado não mais que uma hora. Isso acarreta menor produção dos trabalhos, bem como em poucos assuntos de interesse da população sob discussão.
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Produção legislativa é reduzida devido ao período eleitoral
Preocupados em garantir a reeleição, os atuais vereadores reduziram o tempo de permanência no Legislativo Municipal
Na sessão desta terça-feira, por exemplo, a sessão foi rápida e contou com a metade dos vereadores dispensando o uso da palavra. Apenas os parlamentares Celso Yamagut (DEM), Fernando Milan (PMDB), Idevaldo Claudino (PT), Jorge Martinho (PSD) e Marisa Rocha (PSB) usaram a tribuna para defenderem suas indicações.
Apenas dois projetos foram aprovados: o de autoria da vereadora Vera Helena (PMDB), que torna de utilidade pública o Instituto Sul-mato-grossense de Ação Cristã (Isac), e outro do vereador Fernando Milan, que cria o programa Bolsa Universitária de Graduação e Pós-Graduação no município, visando auxiliar os alunos egressos das escolas públicas que tenham recursos insuficientes a fazerem curso superior. Três requerimentos de autoria do vereador Idevaldo e 26 indicações foram aprovados.
Na sessão retrasada, três projetos foram aprovados: dois de autoria do Executivo e apenas um do Legislativo. O número de participantes no plenário acompanhado as sessões também tem sido reduzido, uma vez que basicamente é composto por assessores parlamentares. A Casa fica cheia apenas quando algum assunto polêmico está em pauta. (A.C.S.)