Dentre as reivindicações feitas pela classe, enfermeiros e auxiliares de enfermagem de Campo Grande receberam reajuste de 50% no auxílio-alimentação. O decreto foi publicado nesta quinta-feira (11) pela Prefeitura da capital em edição extra do Diário Oficial. A decisão beneficia mais de 1,4 mil profissionais da Enfermagem da Rede Municipal de Saúde.
Até então, o auxilio-alimentação concedido aos técnicos e auxiliares de Enfermagem era de R$ 494 e passa a ser de R$ 600. Já os enfermeiros, que recebiam R$ 200, passarão a receber R$ 300 por mês, o que representa um aumento de 50%.
Conforme a publicação, o auxílio alimentação será pago por decorrência da jornada de trabalho em cumprimento de expediente ou escalas de serviço, motivado pela natureza do cargo que necessita da não interrupção dos atendimentos aos casos de pronta intervenção do servidor em ocorrências relacionadas a agravo a saúde ou o risco de morte aos usuários do sistema público de saúde municipal.
O auxílio-alimentação será concedido aos servidores ativos, titulares de cargo de provimento efetivo e aos servidores efetivos licenciados para o exercício de cargo em comissão, exceto para os servidores detentores de função de confiança superior a 200% ou cargo comissionado.
O presindente do Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem do Município de Campo Grande (Sinte/PMCG), Ângelo Macedo, se pronunciou sobre a decisão da gestão da capital e disse que os profissionais ficam felizes com essa decisão, mas a prefeitura não pode se abster de garantir outros direitos reivindicados judicialmente pela categoria.
"Não deixa de ser um avanço e uma conquista da enfermagem. Nós do Sinte/PMCG vemos com satisfação essa pauta da categoria ser atendida, mas deixamos claro que esperamos que outras decisões judiciais sejam contempladas, para que nós possamos ter o nosso adicional noturno, a insalubridade, o plano de cargos e carreiras – que era pra ter sido instrumentalizado em janeiro e não foi – e questões que fazem parte da agenda que vem sendo tratada há meses com o executivo", afirma o presidente do Sinte/PMCG.