O processo eleitoral em Selvíria tem sido mais complexo para a Justiça Eleitoral do que Três Lagoas, que tem um número bem maior de candidatos. De acordo com o promotor da 9ª zona eleitoral, José Luiz Rodrigues, Selvíria está parecendo um barril de pólvora nesse período que antecede as eleições.
Segundo ele, duas vezes por semana um funcionário do Ministério Público tem que se deslocar até aquele município para apurar denúncias a respeito do processo eleitoral. “É um problema porque temos apenas dois agentes. Duas vezes por semana, temos que mandar um agente para fazer diligências em Selvíria. Para quem não conhece o município, pode achar que é exagero o que falamos, mas não é. Ali, há muitos problemas”, comentou.
Além de problemas relacionados à questão de propaganda política, assim como ocorreu em Três Lagoas, o promotor ressaltou que, em Selvíria, as denúncias foram além dessa questão. Ele disse que nesta semana ocorrerá o julgamento de uma ação, a qual pode tornar irregular uma candidatura. O promotor preferiu não citar nomes para evitar alguma interpretação equivocada antes do julgamento.
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Ainda de acordo com o promotor, dois candidatos a vereador também tiveram seus pedidos de candidaturas impugnados com base da Lei da Ficha Limpa. “Eles tiveram suas prestações de contas rejeitadas e, com base nisso, entramos com o pedido de impugnação dos registros das candidaturas, o que foi aceito pelo Tribunal Regional Eleitoral e também pelo Tribunal Superior Eleitoral, e essas pessoas não podem ser candidatas”, destacou.
Em Três Lagoas, Rodrigues está responsável pela parte da propaganda eleitoral. Além dos problemas relacionados à questão dos cavaletes nos espaços públicos, ele comentou que houve outras questões, mas todas foram resolvidas sem grandes problemas.
