O PSB se reuniu neste domingo e decidiu que não irá indicar um nome do partido para possivelmente ser o vice na chapa de reeleição da prefeita Márcia Moura (PMDB). Segundo a vereadora Marisa Rocha (PSB), o diretório do partido entendeu que o nome deve ser uma escolha do bloco partidário formado por PSB, PPS, DEM e PSDB.
Há quinze dias havia sido definido que cada partido desse bloco indicaria dois nomes para compor a chapa majoritária com o PMDB. Entretanto, o PSB decidiu que o bloco deve indicar um nome de consenso o qual possa somar com o candidato a prefeito.
Na época, o PSDB já havia indicado o nome da advogada, a presidente do diretório municipal do partido, Fátima Montanha, como uma das opções para o cargo de vice. Porém, Marisa Rocha disse que o partido irá comunicar as demais agremiações do bloco sobre o posicionamento. Para ela, a indicação de um nome antecipado, vira alvo de comentários, o que pode comprometer a concretização.
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Ainda de acordo com a parlamentar, essa decisão do PSB não significa que o partido não queria indicar o vice na chapa de Márcia Moura, ou até do pré-candidato Ângelo Guerreiro. “O PSB entende que a indicação de um possível vice tem que ser o nome de uma pessoa que tenha chances. Não adianta indicar qualquer pessoa, tem que ser alguém que possa somar”, frisou.
Questionada se o nome da vereadora ainda é cotado para o cargo de vice, Marisa respondeu que está desanimada com o Legislativo. “Estou decepcionada em ser vereadora, antigamente era outra coisa, hoje está difícil”, comentou. Ela se referiu à cobrança que algumas pessoas fazem, segundo ela, sem ter conhecimento do que realmente ocorre no Legislativo. “Tem pessoas que acham que o vereador ganha R$ 13 mil, e não é isso. Por isso, acho que deve haver mais transparência em relação à verba indenizatória. Já cheguei a falar com o presidente [Nuna] sobre isso”, comentou.
Marisa disse que vai apresentar uma indicação na Câmara na sessão de hoje, solicitando que haja mais transparência em todos os poderes, incluindo na Câmara de Vereadores. “Acho que o Portal da Transparência deve funcionar em todos os poderes”, destacou.
