Para o comando da campanha de Dilma Rousseff (PT), a possível "verticalização" da propaganda eleitoral produziria mais prejuízos ao adversário, José Serra, do que à petista.
A avaliação é de que, com menor tempo na TV, Serra dependeria mais do palanque eletrônico nos Estados do que Dilma.
Além do mais, a decisão pouparia a candidata de embaraços políticos, como a disputa de aliados nos Estados ou mesmo a participação em programas de nomes como o do ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL).
A coordenação da campanha de Serra reconhece que a medida poderá prejudicar o candidato. Mas avalia que o impacto sobre as duas candidaturas só poderá ser mensurado depois de concluído o registro das candidaturas.
Para o tucanato, a regra traria um ponto positivo: reduziria a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos programas estaduais.