As coordenações locais de campanha do PT e do PSDB estão se mobilizando para realizar carreatas, adesivagens e caminhadas nesta reta final da corrida presidencial.
A cúpula petista se reuniu na última sexta-feira para fazer uma avaliação do processo eleitoral. O presidente regional do partido, Marcus Garcia, disse que os diretórios no interior estão bastante mobilizados, e que a campanha de Dilma Rousseff deu uma “guinada” em Mato Grosso do Sul nos últimos dias, principalmente depois da visita de Michel Temer, candidato a vice, ao Estado.
Na quarta-feira, haverá uma grande movimentação política em Dourados, com carreata e plenária. O partido também pretende reforçar a campanha em Três Lagoas, onde Dilma já venceu José Serra (PSDB) no primeiro turno.
O dirigente ressaltou que a campanha de Dilma tem crescido muito nos bairros, principalmente onde há grandes obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) financiadas pelo governo federal.
O PT, de acordo com ele, disponibilizou duas equipes de cabos eleitorais, que adesivam carros constantemente na avenida Afonso Pena. “Fora o time dos nossos deputados, que estão reforçando a campanha da Dilma nas ruas”, comentou.
O comando de campanha do PSDB também está planejando uma movimentação política que deve acontecer sexta-feira ou sábado na Capital, envolvendo uma grande caminhada com a presença das principais lideranças tucanas do Estado.
O deputado estadual eleito Márcio Monteiro, um dos coordenadores da candidatura de Serra em Mato Grosso do Sul, disse que está monitorando todos os comitês do interior e que a campanha está “a mil por hora”.
Sábado, por exemplo, os tucanos de Caracol estão planejando uma grande carreata, organizada por empresários locais.
Nos bairros de Campo Grande, conforme o coordenador, também há grupos fazendo adesivagens constantes.
Márcio Monteiro acredita que as pesquisas de opinião divulgadas pelos principais institutos não condizem com a realidade, a exemplo do que aconteceu no primeiro turno, quando tudo apontava para a vitória de Dilma.
“No fim do primeiro turno alguns institutos já faziam algum ajuste nas pesquisas, reduzindo a vantagem da candidata adversária, e acho que isso vai acontecer também agora. Estamos confiantes que o Serra vai vencer a disputa”, afirmou.
Para o coordenador tucano, as pesquisas que ampliam a vantagem de Dilma são encomendadas pelos adversários para “desestimular os eleitores” que poderiam votar em Serra.