O desafio da cúpula do PT é chegar na plenária, marcada para o próximo dia 23, sem as divergências na discussão da escoha do pré-candidato a prefeito de Campo Grande. As lideranças partidárias lavaram "roupa suja" neste fim de semana.
O ex-governador, deputado estadual Zeca do PT, que abriu mão de sua indicação a candidato a prefeito, depois de falar de suas mágoas com a direção do partido em forte discurso na Assembleia Legislativa, ainda é cotado como uma das opções do partido. Zeca disse que sua desistência é irrevogável, não tinha volta, mas a direção do partido não está levando muito a sério essa posição.
Então, além do Zeca, o PT tem ainda como opções a deputada federal Camila Jara, advogada Giselle Marques, as professoras Bartolina Ramalho Catanante e Eugênia Portela. Até agora, o Zeca não falou nada sobre o recuo de entrar na disputa interna do partido para concorrer à prefeitura da Capital.
Mas de qualquer forma, um dos nomes da lista, deve ser o candidato a prefeito de Campo Grande se não surgir outro nome até a plenária do partido. A ideia é a realização de prévias para definir o candidato. Os filiados seriam convocados para votar em um dos nomes apresentados na relação dos indicados.
Por falar em Zeca, ele conta com apoio do presidente Lula para disputar a prefeitura. Os dois têm se falado por telefone. O problema do Zeca foi a paulada que recebeu do presidente regional do partido, Vladimir Ferreira, por ter defendido homenagem ao ex-presidente Michel Temer pela construção da ponte sobre o Rio Paraguai, em Porto Murtinho. Ferreira foi contra a iniciativa do Zeca por considerar Temer um golpista, que ajudou a derrubar Dilma Rousseff.
Confira na íntegra: