As mudanças prometidas por José Sarney (PMDB-AP) para acabar com os desmandos do Senado ainda não saíram do papel, após mais de oito meses de gestão do senador na presidência da Casa. A folha de pagamento, de R$ 2,1 bilhões, segue intacta. Senadores não aceitam demitir funcionários de confiança, hoje estimados em 2,8 mil. Os 3,5 mil servidores terceirizados pressionam Sarney para não serem demitidos – num dos casos, ele impediu redução de gastos com terceirizados dizendo que os cortes não poderiam se dar “em detrimento dos mais humildes". Servidores de carreira contribuem para retardar as mudanças e atacam o estudo da Fundação Getúlio Vargas que indicou a necessidade de reformas.
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Reforma do Senado fica só na promessa
Após 8 meses de gestão, Sarney não faz mudanças anunciadas
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