Entrevistado desta quinta-feira (15) na rodada com candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano, Eduardo Riedel (PSDB) falou sobre educação. Direto no tópico de remuneração do funcionalismo público, como professores, ele destacou que o salário da classe no estado é a mais alta do país, R$10.383 por 40 horas para professores ‘efetivos’.
“Existe uma diferença para o professor convocado que a gente quer igualar ao longo do nosso governo”, apontou. Ainda no tema, sobre as escolas fechadas ao longo do governo de Reinaldo Azambuja, em que Riedel atuou como secretário, o candidato afirmou que não houve prejuízo à educação.
“A matrícula digital, o aluno agora vai na escola mais perto, o número de alunos caiu de 240 mil pra 190 mil, então você vai continuar com a mesma estrutura? Nós temos que repensar, fazer gestão sobre as coisas, tem que ganhar eficiência, porque senão é descaso com o dinheiro público e falta recurso pra investimento”, pontuou.
Riedel disse que a equação é complexa, por isso exige verdade e coerência no momento de fazer as propostas para um possível governo. “E na hora da eleição, todo mundo fala o que quer falar [..] agora, como que você dobra salário dentro de um mesmo orçamento, se a lei de responsabilidade imputa 46% de comprometimento? O gestor vai responder? Ele não pode fazer isso nem que quisesse”, concluiu.
Confira a entrevista:
Sobre:
Eduardo Correa Riedel, que disputa a primeira eleição à um cargo político, é natural do Rio de Janeiro, tem 53 anos, é casado, pai de dois filhos e bacharel em Ciências Biológicas, mestre em zootecnia e especialistas em gestão empresarial e gestão estratégica.
A frente de entidades ligadas ao agronegócio, tem presença forte no setor. Riedel já foi vice-presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e em 2015 assumiu a secretaria estadual de governo e gestão estratégica, mudando para a secretaria de infraestrutura do estado, no ano passado.