O pavimento rígido como é chamado tecnicamente, que utiliza um revestimento composto por placas de concreto ao invés de asfalto (pavimento flexível), custa 25% a mais, em média, mas tem durabilidade entre 30 e 40 anos, conforme explicou o secretário estadual de Infraestrutura e Logística (Seilog), Hélio Peluffo.
Além de maior vida útil, as rodovias de concreto exigem menos intervenções de manutenção, auxiliam na difusão de luz, ou seja, no período noturno podem auxiliar a iluminação das vias e ainda proporcionam mais aderência entre o pneu dos veículos e o pavimento, contribuindo para reduzir acidentes de trânsito.
O titular da Seilog participou nesta quarta-feira do Jornal CBN Campo Grande e revelou que tem promovido estudos para que as rodovias de Mato Grosso do Sul tenham maior custo-benefício aos usuários.
Ele também pontuou que os projetos técnicos de construção e reforma das rodovias devem ser mais detalhados, respeitando a complexidade de cada trecho. Como exemplo, ele citou o caso da MS-040 onde há diferentes propostas de intervenção para os mesmos trechos. "Nós precisamos melhorar a qualidade dos nossos projetos para as rodovias […] E isso precisa ser unificado", revelou Peluffo.
O secretário também esclareceu sobre a abertura de novas estradas, as ações para reduzir o atropelamento de animais, o atendimento às demandas das prefeituras e quais as prioridades da pasta. Confira abaixo: