A Prefeitura de Campo Grande publicou ontem decreto de abertura de crédito suplementar no valor de R$ 29,6 milhões.
A publicação consta da edição do Diogrande e foi dividido entre várias secretarias: Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), FMS (Fundo Municipal de Saúde) e Sesde (Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social).
A suplementação, termo usado pela administração pública, basicamente, é quando um recurso é retirado de uma determinada área para aplicação em outra.
“E pelo jeito, a prefeita Adriane Lopes terá de usar esse artifício até o final de sua gestão”, disse o jornalista Edir Viégas na coluna CBN em Pauta desta terça-feira (16).
Isso porque ela herdou do ex-prefeito Marquinhos Trad rombo fenomenal nas contas do município.
“Tivemos acesso à Folha salarial de maio de 2022. Somando os detentores de cargos em comissão, contratos temporários e Proinc, temos o total de 9.973 pessoas drenando os recursos públicos, sem concurso e nomeados livremente e sem critério, ao custo total mensal de R$ 29.103.776,76”, disse o jornalista.
Isso sem levar em consideração os servidores efetivos, que quando adicionados à folha salarial elevam os gastos mensais para R$ 140.638.313,14.
Somados os encargos e vantagens, no caso do Proinc, cesta básica e passe de ônibus, o custo total efeito da folha (incluídos penduricalhos, cargos em comissão de efetivos, estagiários, designados, etc) chegam a R$ 183.352.186,09.
“É por isso que falta dinheiro para a Santa Casa. É por isso que a prefeita teve que se socorrer no governo do Estado para solucionar a questão da greve no transporte público. Do jeito que está, a prefeitura chega ao final do ano sem dinheiro para pagar o 13ºª salário. Vai haver atraso do pagamento aos fornecedores”, destacou Edir Viégas.
Confira a coluna na íntegra: