A deputada federal Rose Modesto (PSDB) confirmou a pré-candidatura ao Governo do Estado na manhã desta segunda-feira (7), em coletiva de imprensa no Hotel Deville. Ela também anunciou a saída do PSDB para o União Brasil, partido fruto da união entre PSL e DEM.
Entre as principais metas do seu possível governo, a deputada elenca o combate desigualdade social e a fome. “Não podemos ser um dos maiores produtores de alimento do mundo e conviver com a fome ao mesmo tempo. Não quero reinventar a máquina, quero tornar a máquina mais eficiente, dar continuidade ao processo de digitalização da máquina”, disse.
Rose ressaltou que sai do PSDB pela porta da frente e com a cabeça erguida. Ela agradeceu ao governador Reinaldo Azambuja e disse que, para ela, não existem inimigos na política, e que a parceria por Mato Grosso do Sul continua. “Infelizmente vivemos um momento de grande polarização na política e isso é muito prejudicial a nossa democracia. Tenho muito respeito ao governador Reinaldo e deixo muitos amigos no PSDB, partido que me acolheu por muito tempo”.
Questionada sobre como está o processo de articulação dentro do União Brasil com as lideranças do DEM e do PSL em MS, a deputada foi categórica ao dizer que não dá para agradar todos os lados. “Estamos em negociação avançada. O União Brasil deve ser homologado nesta semana, mas a janela partidária só será iniciada no dia 1 março. Então ainda não falo como pré-candidata pelo partido, porque a legislação eleitoral não permite, mas assim que a janela permitir farei a transição”.
Mais de 100 pessoas de várias regiões do Estado acompanharam o lançamento da candidatura através da internet, em sala aberta no aplicativo Zoom. Em vídeo institucional passado antes da coletiva e durante as respostas, Rose destacou que 40 anos do Estado nenhuma mulher ocupou a cadeira principal do Parque dos Poderes. “Chegou a hora de termos uma mulher governando o Estado. Somos criticadas por supostamente nos importar mais com a área social e educação, como se isso não fosse importante, mas nós sabemos que não é verdade. Competência não tem sexo, não tem gênero, não tem sexualidade. Quero governar com a diferença, com a diversidade. Este é o maior presente da democracia”.