Com 17 faltas, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), foi o parlamentar que mais esteve ausente durante as atividades legislativas da Casa no primeiro semestre. As faltas podem ser justificadas em virtude dos escândalos envolvendo seu nome e suas estratégias para se defender das acusações.
Segundo levantamento do Congresso em Foco, Wellington Salgado (PMDB-MG), um dos principais defensores do presidente do Senado, aparece em segundo lugar na lista de ausências com 12 faltas sem pedido de licença. Em seguida aparece o líder do DEM, José Agripino (RN), com nove ausências sem justificativa.
O primeiro semestre de escândalos da Casa contabilizou apenas 60 sessões deliberativas, ordinárias ou extraordinárias em quase 200 dias.
Ao todo, o Senado registrou 185 faltas sem justificativa, o que equivale a 4,5% do total de presenças registradas em plenário. O número é consideravelmente menor na comparação com 2007, quando o Senado registrou 16% de faltas.
No entanto, se forem somadas as faltas não justificadas (185) aos pedidos de licença (598) por motivos variados (tratamento de saúde, missão/representação oficial ou interesse particular), chega-se ao mesmo índice registrado em 2007, 16% do total de presenças (783).