Nesta terça-feira (13) a Rádio CBN Campo Grande inicia a rodada de entrevistas com os candidatos ao governo de Mato Grosso do Sul com o candidato do partido PRTB, Capitão Contar. Com 15 segundos no horário eleitoral, Contar, assim como os demais elegíveis com representatividade na Câmara Federal, terão 40 minutos para expor suas propostas e responder questionamentos.
Natural de Campinas (SP), Renan Barbosa Contar tem 38 anos, é capitão da reserva do Exercício, onde ficou por 17 anos. Casado, ele cursou a Escola Preparatória de Cadetes para o Exército, formando-se na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN), possui formação bélica, com ênfase em administração logística e pública.
Em seu primeiro mandato, Contar entrou para a política como deputado estadual pelo PSL, na chamada “onda bolsonarista”. Agora, no PRTB tenta vaga a governador do estado.
Conforme o plano de governo do candidato, a redução de impostos está em primeiro lugar. Questionado sobre como atuaria nesse tema, Contar disse que Mato Grosso do Sul é um estado muito caro para se empreender, segundo ele, pela elevada carga tributária.
“Sobretudo, naqueles municípios que fazem divisas com outros estados brasileiros, onde existe uma competitividade injusta nessas regiões. Então, se a gente quiser fomentar o consumo, se a gente quiser fazer com que as pessoas tenham mais dinheiro sobrenado no bolso nós de fato temos que reduzir a carga tributária no estado”, colocou.
Falando sobre os moradores de regiões mais próximas à São Paulo, por exemplo, Contar disse que é preciso rever a política fiscal, para que deixe de arrecadar com sul-mato-grossenses que atravessam a divisa para abastecer em outros estados.
“Fica realmente uma competição injusta e essas cidades, que fazem divisa realmente são as mais prejudicadas”, pontuou, sem exemplificar a ação que tomaria para reduzir impostos.
Ainda se acordo com o plano de governo apresentado, o candidato promete uma “revolução” no estado através de diversos investimentos em várias áreas. Sobre como fará isso, se eleito, já que pretende também reduzir impostos, Contar afirmou que o consumo será estimulado com a baixa da carga tributária.
“Sobra dinheiro no bolso do cidadão, você deixando de pagar impostos diretamente em determinado produto, sobra dinheiro pra você consumir em outros produtos. Então não justifica, não é uma matemática precisa a questão de arrochar nos impostos e aumentar a arrecadação, é algo que tem que ser feito com dados, com inteligência fiscal”, disse.
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