No primeiro dia após a definição de que haverá segundo turno na campanha presidencial, os tucanos se reuniram nesta segunda-feira (4), em São Paulo, para discutir a estratégia de arrecadação para essa nova etapa da disputa. Com base em um diagnóstico de captação de fundos da primeira fase da eleição, o comando da campanha de José Serra (PSDB) estipulou metas para melhorar o desempenho junto aos arrecadadores.
O PSDB espera agora não enfrentar as mesmas dificuldades do primeiro turno da campanha, que resultaram em captação de recursos abaixo do esperado. Os tucanos decidiram ampliar o leque de potenciais doadores e fazer investidas junto aos pequenos e médios empresários, em reunião no escritório do secretário de Cultura, Andrea Matarazzo, na hora do almoço.
Participaram do encontro Márcio Fortes, ex-candidato a vice-governador pelo PSDB no Rio, o vice-presidente do partido, Eduardo Jorge, o tesoureiro da campanha, Luis Sobral, e o responsável pela arrecadação, Sérgio Freitas.
A avaliação do comando da campanha é de que, até agora, o comitê da candidata adversária Dilma Rousseff (PT) teve mais facilidade em angariar recursos porque havia uma expectativa muito forte de vitória ainda no primeiro turno, além do fato de ela ser o nome governista. Os tucanos identificaram também que a campanha do PT teria conseguido muitas doações com empresas de médio porte.
Agora, com a disputa apenas entre os dois candidatos, e com o mesmo tempo de televisão, o comando do PSDB avalia que as empresas teriam interesse em doar de maneira mais equilibrada para ambos os comitês.