A sessão desta quarta-feira (21) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (Alems) contou com a presença de antigos servidores estaduais. Os aposentados foram à Casa de Leis para protestar contra o desconto de 14% nos vencimentos após a Reforma da Previdência estadual. O principal pedido é para que, novamente, os deputados auxiliem nas negociações com o governo.
"Nós estamos aqui reivindicando a revisão do MSPrev, que pra nós é injusto. Nós já pagamos por um longo tempo a previdência, e depois de aposentados, vamos continuar pagando? Nós temos companheiros em situações muito difíceis, de miséria, nós entendemos que tudo isso pode ser revisto, visto que o estado está financeiramente bem", conta a servidora aposentada do judiciário, Ione Rojas.
O também servidor aposentado, Edesio Bordon Lopes, conta que a porcentagem faz grande diferença na vida de quem depende desse pagamento.
"Nós esperamos que eles consigam analisar a nossa aituação o mais breve possível, porque o impacto desses 14% é grande nas nossas vidas, muitas vezes esse dinheiro é usado na compra de medicamentos para manter nossa saúde. Sabemos que agora está com o governo, mas esperamos que eles possam agilizar esse processo, assim como foi no momento que foi aprovado o desconto", pede.
Na Alems, existe uma comissão para tratar desse assunto, formada pelos deputados estaduais Pedro Kemp (PT), Júnior Mochi (MDB), Pedro Pedrossian Neto (PSD), Rinaldo Modesto (Podemos) e Gerson Claro (PP).
O parlamentar do PT conta que agora a medida para atender os aposentados deve vir do governo do estado, já que a Agencia de Previdência Social de Mato Grosso do Sul (Ageprev-MS) enviou diversas informações sobre a situação dos servidores.
"O governo tem em mãos toda a situação da previdência, dos servidores e como o défcit da previdência está se comportanto. Eles conseguem rever se é possível, através de um novo cáculo, a gente rever essa cobrança dos aposentados, se isenta totalmente ou se faz de forma gradativa de acordo com os salários, se quem recebe menos não contribui e quem recebe mais contribui com um percentual maior. São propostas que devem partir do governo e nós vamos tentar uma reunião com o prórpio governo para discutir a possibilidade de um projeto de lei que modifique essa situação hoje", explica o deputado.