Durante agenda para inauguração e lançamento de obras em Três Lagoas, nesta quinta-feira (30), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) se deparou com protesto de servidores administrativos da educação, que cobram reajuste salarial, entre outros benefícios.
O governo do Estado definiu que não haverá reajuste no salário dos servidores em 2019 e que continuarão recebendo um abono de R$ 200, como aprovado nesta semana pela Assembleia Legislativa. O salário mínimo da categoria é de R$ 854.
Azambuja disse respeitar a manifestação e que "o diálogo com todas as categorias é permanente". Entretanto, afirmou que é "preciso cautela e responsabilidade para tratar das finanças do Estado".
Segundo ele, se o reajuste for concedido, o Estado ultrapassaria o limite de de 53% da receita copm gastos com salários, proibido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. “Pagamos 80% acima do piso nacional [aos professores]. Os servidores sempre querem mais, e nós só vamos conceder o que é possível”, destacou.
Azambuja adiantou ainda que uma liminar em vigência determina que 70% dos servidores do setor se mantenham no trabalho e que, se isso não estiver ocorrendo, poderão sofrer sanções da decisão, como demissão e suspensão das funções.