A candidata a vice-governador, Simone Tebet (PMDB), esteve em Três Lagoas reunida com as mulheres do primeiro comitê eleitoral feminino de Mato Grosso do Sul. Simone relatou ao Jornal do Povo que a vinda do Presidente Lula ao Estado, apesar de configurar uma articulação da oposição, não comprometerá a larga vantagem de Puccinelli na preferência do eleitorado. “Não acredito que o quadro promissor de reconhecimento do trabalho do governador seja alterado. Até porque não estamos negando as obras e benfeitorias que ele dispôs para MS”, relatou a candidata.
Para Simone, o papel da mulher na política já comprovou sua força no Estado. Um exemplo é a própria candidata, com altos índices de aprovação após sua gestão na Prefeitura. “As mulheres são mais criteriosas na escolha de seus governantes. Elas optam não por sexo, mas por ações em prol da sociedade”, ressaltou.
Ainda sobre a atuação feminina, a candidata aproveitou para frisar sobre a candidatura de Dilma Roussef (PT) e de Marina Silva (PV). “Para ter a aprovação feminina, é necessário ter no currículo uma lista considerável de serviços prestados. Dilma não desponta, como preferida em pesquisa realizada, justamente entre as mulheres de 35 a 50 anos. Estas são as que mais questionam sobre quais os atributos políticos um candidato deve ter.” Afirmou Simone.
Simone desmentiu a notícia, veiculada em alguns órgãos de imprensa, a qual afirmava que Puccinelli teria articulado nos bastidores para que Lula não viesse durante a campanha eleitoral no Estado. “Não existe verdade nisso. Estamos juntos em todas as ações dessa empreitada. Tenho certeza que Puccinelli tem uma postura firme e consciente do que Lula já fez por nós e a vinda dele servirá também para demonstrar que não é necessário ser do mesmo partido para que se conquiste benefícios para Mato Grosso do Sul”, finalizou.