O processo político continua esquentando no país e os seus efeitos acabam respingando em Mato Grosso do Sul. São os casos das negociações para escolha do candidato da terceira via para a corrida presidencial e a condenação do ex-senador Delcídio do Amaral, ex-PT e hoje presidente regional do PTB, por mentir na delação premiada contra o ex-presidente Lula.
No caso da terceira via, a "vítima" da vez é a sul-mato-grossense Simone Tebet, senadora do MDB. O problema está na falta de consenso sobre seu nome e na falta de "empolgação" criada sobre seu nome, não apenas pela classe política, mas também dos eleitores.
"As vaidades pessoais, as diferenças políticas, a falta de votos, porque as pesquisas mostram os nomes da terceira via na lanterna da fila. E a senadora Simone Tebet pode não ter voto, por enquanto, mas é a menos rejeitada entre todos os pré-candidatos dessa via alternativa", destaca o colunista político Adilson Trindade, na Política em Destaque.
O jornalista ainda destaca a falta de postulantes com condições de brigar com força na terceira via. "Ela não reúne o consenso mesmo com essa vantagem sobre todos os demais concorrentes. Enquanto esses nomes batem cabeça, o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula continua polarizando o processo eleitoral", completa.
Adilson trouxe em sua participação ainda a condenação de Delcídio para pagar R$ 10 mil de indenização a Lula após afirmar em delação que o ex-presidente tentou comprar o silêncio de Nestor Cerveró, ex-assessor da Petrobras, sobre esquemas de corrupção.
Contudo, a 2ª Vara Cível de São Bernardo do Campo (SP) condenou na quarta-feira (27) Delcídio a pagar indenização por danos morais a Lula por acusá-lo do crime de obstrução à Justiça, o que não foi comprovado. Em delação premiada, o ex-petista acusou Lula e mais cinco pessoas de tentar comprar por R$ 250 mil o silêncio de Cerveró.
Veja abaixo a coluna completo: