Enquanto a terceira via não decola por falta de consenso entre os partidos e vê a polarização Lula e Bolsonaro crescer e ganhar destaque, a senador sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) se vê em uma sinuca de bico: afinal, qual o destino dela nessas eleições?
Simone tenta se viabilizar como candidata a presidência representando justamente essa terceira via, mas também vê o grupo se esfalecer aos poucos, inclusive com uma saída iminente de um dos principais aliados, o milionário União Brasil, comandado por Luciano Bivar.
Caso não consiga ir às urnas como candidata a presidência, sobrará para Simone uma posição introspectiva, sem concorrer à nada, ou voltar os olhos de novo para Mato Grosso do Sul, concorrendo a reeleição – e tendo como adversária a ex-ministra Tereza Cristina (PP).
Por ora, o MDB de Baleia Rossi sustenta a candidatura, já que além da pauta feminina a seu favor, Simone é o nome com a menor rejeição entre os postos até aqui. O PSDB até pensou em lançar o ex-governador paulista João Doria como seu vice, mas ele resiste a ideia. Ser vice também não é uma opção que Simone aceita, ao menos no momento.
Entenda todos esses meandros políticos com mais detalhes no comentário de Adilson Trindade: