Em entrevista transmitida para cerca de 800 mil eleitores votantes em Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (05), Luiz Henrique Mandetta, candidato ao Senado pelo União Brasil, falou sobre saúde. A ordem da rodada de entrevistas com candidatos sul-mato-grossenses elegíveis ao cargo foi definida em reunião com representantes dos partidos.
O ex-ministro da saúde do governo Bolsonaro afirmou que há 27 anos o sistema de saúde estadual não foi retirado do papel e que essa será a grande luta da sua gestão, se eleito.
“Fazer os polos regionais de saúde de Dourados, que está com uma rede pequenininha, de Três Lagoas que eu consegui fazer o hospital e equipar, Aquidauana que é um vazio de assistência. Coxim que fez um regional, mas o hospital é regional e a costa leste, onde tá nos ouvindo. É luta realmente para transformação de realidade”, detalhou.
Segundo Mandetta, o último hospital regional construído com proposta de ser regionalizado foi o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul, durante o governo de Pedro Pedrossian, que foi governador por dois mandatos e ainda senador estadual.
O candidato disse ainda que 97% da população sudoeste do estado, é 100% dependente de atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e que os municípios da região possuem o maior vazio de atendimento.
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“Não tem ali as policlínicas, eles estão distantes dos especialistas. Então, você tem um acesso na atenção básica e aí um enorme de uma parede na realização de exames complementares. Ali a gente tem que colocar os aparelhos de saúde”, afirmou.
Confira a entrevista na íntegra:
Sobre
Eleito deputado federal em 2010, Luiz Henrique Mandetta foi reeleito em 2014 e em 2019 assumiu o Ministério da Saúde no governo Bolsonaro, permanecendo no cargo até abril de 2020.
Formado em medicina, com especialização em ortopedia pediátrica, Mandetta assumiu o primeiro cargo público em 2005 como secretário de saúde na capital, a convite do então prefeito e primo de Mandetta, Nelsinho Trad. Campo-grandense, ele tem 57 anos, é casado e pai de três filhos.
