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Invasão

Tentativa de invasão termina com chegada da PM no Vila Verde

As famílias saíram de forma amigável mas prometeram não desistir

Prefeitura intervém em princípio de invasão de área pública e Polícia Militar é chamada para acompanhar desocupação - Alfredo Neto/JPnews
Prefeitura intervém em princípio de invasão de área pública e Polícia Militar é chamada para acompanhar desocupação - Alfredo Neto/JPnews

Um terreno pertencente à prefeitura de Três Lagoas, foi invadido por famílias que lutam por moradias na manhã desde sábado (14), o terreno fica na ruabl Antônio Pinelli, bairro Vila Verde, zona Sul de Três Lagoas.

A secretaria de administração, habilitação, obras e assistência social do município recebeu a informação no início da manhã deste sábado, que aproximadamente 20 famílias estariam demarcando lotes em um terreno pertencente ao município.

Após os funcionários do município irem ao local e confirmar a situação de invasão, pediu apoio da Polícia Militar para que as famílias saíssem do local e a ordem pública voltasse a ser restaurada no local. O 2°BPM (Batalhão da Polícia Militar) deu apoio aos funcionários públicos na desocupação que ocorreu de forma pacífica.

A secretaria de assistência social esteve presente e disponibilizou a oportunidade de cadastramento na lista de concorrentes por moradias pública, mas nenhuma das pessoas presente manifestou desejo por vários já estarem cadastrados a anos na espera por uma moradia. Após uma negociação amigável entre as famílias e os funcionários da prefeitura, o local foi desocupado e uma máquina da prefeitura iniciou o trabalho de abertura de valas, para dificultar o retorno das famílias para o local.

Um representante das famílias foi procurado para relatar a dificuldade dos envolvidos e lhes dar direito de resposta, mas ninguém se manifestou, duas pessoas ligadas a campanha de um candidato a prefeitura de Três Lagoas, aproveitaram o movimento social e utilizaram o momento para fazer gravações, lives (transmissão ao vivo por redes sociais) e  logo em seguida saíram sem se manifestar.

As famílias prometeram não desistir de lutarem por um terreno no local, onde pretendem construírem e forar seus lares. Após a finalização da desocupação os funcionários se retiraram e não quiseram gravar entrevista.