Em entrevista à Rádio CBN Campo Grande nesta manhã (08) a ex-ministra Tereza Cristina falou sobre suas propostas de campanha para o Senado Federal. Candidata pelo partido Progressistas, Tereza levantou uma bandeira já assumida, a do agro, mas ressaltou que não lutará só por esse setor.
Passando por temas como economia, obras e desenvolvimento econômico, Tereza disse que é preciso buscar verbas e apresentar os problemas do estado na esfera federal, papel, segundo ela, do senador.
Sobre os conflitos por terras indígenas, a ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil, afirmou que é preciso entregar e respeitar os títulos de propriedade, principalmente os pequenos produtores. O direito ao título é válido após uma pessoa passar 10 anos assentado ou residindo em uma terra federal, desde que cumpra algumas exigências legais.
Na visão da deputada federal, isso trará paz no campo. Quanto aos indígenas, Tereza disse que existem algumas leis paradas que podem ajudar, como as que tratam de terras retomadas por povos indígenas. Ela apontou que é preciso ter uma legislação prevendo que os proprietários não saiam dessas terras “de mão abanando”.
“Porque hoje a terra é considerada, quando é terra indígena, terra da União. Aí a pessoa só tem direito as bem feitorias e ela perde tudo que, ao longo de 100/120 anos, foi feito naquela propriedade. Então, nós precisamos corrigir esse erro”, completou.
Confira esses e outros assuntos tratados pela candidata na entrevista completa:
Sobre
Tereza Cristina Corrêa da Costa Dias é campo-grandense, tem 68 anos, é casada e mãe de três filhos. Formada em agronomia, por sete anos esteve como secretaria estadual de desenvolvimento agrário, produção, indústria, comércio e turismo de Mato Grosso do Sul.
Em 2014, se elegeu deputada federal e foi a primeira mulher a presidir a frente parlamentar da agropecuária. Reeleita deputada federal em 2018, assumiu o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil no ano seguinte a convite do presidente Jair Bolsonaro.