Nada de Michele Bolsonaro, nada de Romeu Zema e muito menos de Tarcísio de Freitas. As lideranças do agronegócio defendem a indicação da senadora Tereza Cristina para concorrer a presidente da República, em 2026, depois do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) punir o ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, com inelegibilidade por oito anos.
Vários nomes da direita foram colocados em discussão para substituir Bolsonaro na corrida presidencial, em 2026. O agronegócio indicou a ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, do PP, por ser a maior liderança do setor no País. Os líderes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estado da senadora, bateram o martelo em cima do nome de Tereza Cristina e já se organizam para montar estrutura da sua pré-campanha. Eles até criaram um grupo no WhatsApp para tratar da questão.
Zema e Tarcísio são outros nomes da direita para enfrentar o presidente Lula. Mas eles são rejeitados por esse grupo, devido as suas ligações com setor industrial. Já a ex-primeira-dama, Michele Bolsonaro, é considerada um "balão de ensaio" do presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto. No momento, sem chance nenhuma de ela ser candidata a presidente com apoio do agronegócio.
O herdeiro natural do bolsonarismo seria o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Ele não está nem um pouco animado em assumir esse desafio. Tarcísio reconhece que só é governador de São Paulo por causa de Bolsonaro e prefere concorrer à reeleição.
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