As eleições para presidente, governador, senadores e deputados federais e estaduais em Mato Grosso do Sul vão consumir R$ 4,5 milhões do orçamento da Justiça Eleitoral, segundo estimativa do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS).
O valor é menor que o montante gasto nas eleições municipais de 2008 – R$ 5.521.149,37 (cerca de R$ 3,45 por eleitor). Neste ano devem votar em todo Estado aproximadamente 1,7 milhão de eleitores. Neste ano, o custo per capita caiu para R$ 2,72. A diferença é justificada em razão da estrutura. A eleição municipal é mais onerosa por ser um pleito descentralizado, segundo a Justiça Eleitoral.
Os custos estimados pelo TRE-MS levam em conta apenas o primeiro turno, mas há margem de suplementação no caso da eleição não se definir no primeiro turno. Os principais gastos são com transporte, alimentação e horas extras de servidores.
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De acordo com o TRE-MS, as eleições vão mobilizar 23 mil pessoas entre mesários, juízes, promotores e servidores, sem computar as forças de segurança pública durante o processo eleitoral. Na eleição passada, foram usadas 4.868 urnas eletrônicas em todo o Estado em pouco mais de 1.000 locais de votação. Nas eleições deste ano a Justiça Eleitoral vai disponibilizar 5 mil urnas. Em todo o país o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dispõe de 462 mil urnas eletrônicas para as eleições majoritárias e proporcionais.
Eleitorado
Segundo levantamento do TRE-MS feito em 28 de fevereiro (antes de encerrar o período de alistamento e transferências) estão aptos a votar 1.649.128 eleitores. Destes, 51,26% são mulheres e 48,74% do sexo masculino. Nesse universo, 36,76% têm escolaridade de nível fundamental.
