Com investimentos realizados nos últimos anos, Três Lagoas atingiu a universalização dos serviços de esgotamento sanitário. Segundo o gerente regional da Sanesul, Adilson Bahia, Três Lagoas tem mais de 90% de rede coletora de esgoto e com as obras que estão em execução e outras já licitadas, vai atingir os 100%.
Três Lagoas é considerada uma cidade com o sistema de esgotamento sanitário universalizado. Nos últimos anos houve um acréscimo considerável na implantação da rede de coleta nos bairros, o que possibilitou a eliminação de fossas sepéticas nos imóveis. Só em obras de coleta e tratamento do esgoto doméstico, o Governo do Estado e a Sanesul investiram R$ 113 milhões, entre recursos da própria empresa e federais, nos últimos 8 anos.
De acordo com o novo Marco Legal para o Saneamento Básico no país, acima de 90% de cobertura de rede de esgoto, o município já está com a rede de esgoto considerado universalizado. A ideia do Marco Legal, sancionado por meio da Lei nº 14.026/2020, é que até 2033, o serviço de água e esgoto seja universalizado em todo o país.
“Conforme a Agepan, que é a nossa agência reguladora, o município já está com o esgoto universalizado. Agora, com as obras em andamento, vamos chegar a quase 100%”, destacou Bahia. Atualmente, a empresa contratada pela Sanesul executa obras de esgoto em ruas do bairro Vila Piloto e depois executará no Jardim dos Ipês, posteriormente no bairro Montanini e região do bairro Vila Haro.
O gerente da Sanesul informou que todo Mato Grosso do Sul já atingiu a universalização do acesso à água.
A Sanesul vai construir também a terceira Estação de Tratamento e Esgoto no Distrito Industrial, que visa atender a expansão do sistema de Três Lagoas, que tende a crescer, segundo Adilson, da rua Urias Ribeiro, no Alto da Boa Vista, sentido rio Sucuriú.
A universalização do acesso ao esgotamento sanitário era considerada um desafio para Três Lagoas, conforme o estudo Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (CES), que culminou na elaboração do Plano de Ação Três Lagoas Sustentável. Na época, em 2017, o município tinha 47% de rede coletora de esgoto. Depois de seis anos, o município conseguiu atingir a universalização.
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