O quadro eleitoral para a disputa da Prefeitura de Três Lagoas começa a ser definido para as eleições deste ano. Quatro nomes devem ser colocados à disposição dos 75.952 eleitores. O eleito terá o desafio de administrar uma cidade com 113 mil habitantes, com uma arrecadação de mais de R$ 400 milhões, e contínuo processo de industrialização. Todos se dizem preparados para ser prefeito.
O PSDB já definiu que o pré-candidato do partido é o deputado estadual Ângelo Guerreiro, que já foi vereador na cidade por dois mandatos. Essa será a segunda-vez que Guerreiro disputará o Executivo Municipal. Na eleição passada, obteve 24,1 mil votos, contra 28,6 mil votos da prefeita Márcia Moura (PMDB). O vice de Guerreiro ainda não foi definido.
Nesta semana, um bloco formado por nove partidos – PDT, PSB, PMDB, PSL, PV, PEN, PSDC, PPS, PPL decidiu lançar o empresário e advogado Rógerson Rímoli (PDT), pré-candidato a prefeito. Essa será a primeira participação dele numa disputa eleitoral. O PROS deve integrar o bloco e lançar o fiscal da Receita Estadual, Fabrício Venturoli, vice na chapa encabeçada por Rímoli. Fabrício disse que deve “bater o martelo” sobre a decisão na próxima semana, após reunir-se pela segunda vez com filiados do partido.
Determinado a disputar a prefeitura e não prosseguir no Legislativo, está o vereador Jorge Martinho (PSD). No segundo mandato na Casa, diz “não abrir mão” de ser candidato a prefeito. Ele que também já foi secretário de Saúde, e presidente da Associação Brasileira de Odontologia (ABO), afirmou que está preparado para implementar uma mudança na cidade. Martinho disse ainda que acredita em “mudanças no cenário político na cidade”, sem entrar em detalhes. Jorge também não tem nome de um vice.
Outro vereador que diz “não abrir mão” da disputa é Idevaldo Claudino (PTB). Depois de dois mandatos como vereador, disse que chegou a hora de disputar a prefeitura. Formado em administração de empresas e cursando o quarto ano de Direito, afirmou que é preciso dar uma opção diferente do que “está aí” para a população. Adiantou que não quer vínculos com PMDB e com partidos que apoiam a atual administração.