Veículos de Comunicação

Obras

Três Lagoas receberá R$ 15 mi para investir em infraestrutura

Esse foi o valor da emenda coletiva apresentada pela bancada federal de Mato Grosso do Sul ao Orçamento da União

Infraestrutura > Recursos serão investidos em asfalto e drenagem - Arquivo/JP
Infraestrutura > Recursos serão investidos em asfalto e drenagem - Arquivo/JP

Em 2022, Três Lagoas vai receber R$ 15 milhões para serem investidos, exclusivamente, em obras de drenagem e asfalto. Esse foi o valor da emenda apresentada pela bancada federal de Mato Grosso do Sul ao orçamento da União. Ao todo, o Estado vai receber R$ 212 milhões no próximo ano.

A coordenadora da bancada de Mato Grosso do Sul, a senadora Simone Tebet (MDB), disse que a emenda de bancada é impositiva, ou seja, garantida, e deve ser liberada até maio do ano que vem. “O prefeito poderá investir onde quiser em infraestrutura”, destacou.

Nesta semana, a senadora cumpriu agenda em Três Lagoas, onde se reuniu com o prefeito Ângelo Guerreiro (PSDB) e vereadores para discutir investimentos na cidade. Na oportunidade visitou obras que foram executadas com recursos de emenda de sua autoria.

CPI

Na ocasião, concedeu entrevista ao Grupo RCN de Comunicação e fez uma avaliação do seu mandato, e do resultado da CPI da Covid. A senadora ganhou notoriedade nacional por conta dos questionamentos que fez durante os depoimentos.

“Não imaginava ver tanta omissão dolosa por parte do governo federal, que nega ciência, que atrasou a compra de vacina. Quantas pessoas não perderam seus entes queridos pelo atraso na vacina. Esse atraso se deu porque o governo federal não fez o dever de casa no ano passado. Então, a CPI serviu para colocar vacina no braço do povo brasileiro. Se a CPI não tivesse sido instalada, não teríamos essa quantidade de pessoas já vacinadas”, disse a senadora Simone Tebet.
De acordo com a senadora, agora o relatório da CPI está nas mãos do Ministério Público, que é a instituição com poder de denunciar e de condenar aqueles que cometeram esse crime, inclusive contra a administração pública. Além da omissão, a gente vê um verdadeiro escândalo de corrupção.

A senadora disse que ficou comprovado o crime de improbidade administrativa, que enseja em impeachment, mas ela não acredita que isso acontecerá, pois para a abrir um processo quem teria que fazê-lo é o presidente da Câmara, que é aliado do presidente Jair Bolsonaro. “Já estamos a um ano da eleição, não sei se nesta instabilidade política, abrir um processo, apesar de elementos, seria o momento. O que temos que fazer é marcação cerrada, porque não podemos continuar tendo um presidente que, ao invés de fazer o Brasil andar para frente, anda para trás”, declarou.