O JPNews foi às ruas no último sábado, 11, ouvir o que a população três-lagoense pensa à respeito do pedido de apuração da denúncia contra o presidente da Câmara, Jorginho do Gás, realizada pelo promotor Fernando Marcelo Peixoto Lanza.
Os entrevistados têm a mesma postura: a investigação deve ser feita e a sociedade espera por uma resposta. “Essa denúncia contra o presidente da Câmara deve ser investigada e o Ministério Público de Três Lagoas vem mostrando um bom trabalho. Essa denúncia deve ser esclarecida e vir a público, porque a nossa cidade quer ver a resposta disso tudo”, opina o aposentado, Sidney dos Santos Duarte.
Para o engenheiro químico, Lázaro Queiroz, uma denúncia como esta é lamentável e denigre a imagem dos legisladores de Três Lagoas. “É péssimo para a imagem da ‘casa’ [Câmara de Vereadores], mas isso dever ser investigado e até mesmo instaurar uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) e dar uma satisfação à sociedade”, aponta.
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As denúncias de corrupção a nível federal e agora local preocupam e entristecem o advogado Alessandro Montalvão, que acha primordial o trabalho de investigação realizado pelo MP. “Essa matéria [do Jornal do Povo] vai de encontro com todo o movimento que o país está vivendo em relação à apuração de denúncias de corrupção e não poderia ser diferente aqui no Estado, uma ação em apurar essas denúncias, afinal, se há irregularidades tem que ser apuradas e os culpados tem que ser punidos”, afirma. Para Alessandro “a população brasileira não suporta mais essa avalanche de corrupções que a cada semana invade os noticiários”.
REDE SOCIAL
A matéria repercutiu na página do Jornal do Povo no Facebook. Foram mais de 160 curtidas e 18 compartilhamentos. Entre os nove comentários deixados na publicação, dois deles protestam a indignação e cobram por esclarecimentos. Uma internauta, Ge Tenória, comentou que “agora cabe aos vereadores já informados oficialmente pelo Ministério Público dar uma resposta à sociedade três-lagoense e instaurar uma comissão processante. Queremos saber a verdade se houve ou não improbidade administrativa ou se isso é uma prática indecente dos legisladores”.