Um dia depois dos protestos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), nesta sexta-feira, foi à vez dos manifestantes protestarem a favor da saída dela. Em Três Lagoas, um grupo de pessoas, na sua maioria, empresários, realizou uma manifestação, que começou com a interdição da BR-262, sobre a Usina de Jupiá.
Em seguida, a carreata seguiu em direção à sede da Polícia Federal, em agradecimento a instituição pela Operação Lava Jato e ao trabalho do juiz Sérgio Moro. Depois, os participantes seguiram em direção a praça Senador Ramez Tebet, onde algumas pessoas discursaram e, por último, cantaram o Hino Nacional. No local, um boneco da presidente Dilma, vestido de presidiária, foi amarrado e erguido por um guindaste.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Três Lagoas, Atílio D’ Agosto, disse que a manifestação foi positiva, e que a população não pode mais aceitar essa corrupção que vem ocorrendo no país.
A empresária Sayure Baez estima que, cerca de mil pessoas tenham participado da manifestação que aconteceu nesta sexta. A Polícia Militar, no entanto, falou em aproximadamente 100 pessoas. “A manifestação foi positiva, o povo acordou. A partir de agora, não existe corrupção que não seja vista mais nesse país. O nosso objetivo foi atingido, e não vamos parar, daremos continuidade aos protestos”, adiantou Sayure.
Também presente na manifestação, o produtor rural e presidente do Sindicato Rural, Marco Garcia de Souza, disse que participou em apoio a Operação Lava Jato e ao trabalho do juiz Sérgio Moro. “Estou aqui como produtor rural, como cidadão, porque apoio o impeachment da presidente. Sou a favor do fim desse governo, que levou o caos que estamos atravessando na economia. Se o Brasil está com grande redução na geração de empregos, empresas fechando em todo o país, isso tem um responsável. Já tivemos manifestação de juristas, provando porque ações do governo são inconstitucionais e têm motivos o suficiente para o impeachment da presidente da República”, comentou.