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Troca de domicílio eleitoral para capital visa à projeção política, diz Simone

Segundo Simone, ?vai quebrar a cara? quem sair pelas ruas dizendo que ela abandonou Três Lagoas

Simone Tebet e André Puccinelli -
Simone Tebet e André Puccinelli -

A vice-governadora Simone Tebet disse, ontem, que a troca de domicílio eleitoral de Três Lagoas para Campo grande faz parte de uma estratégica política para torná-la mais conhecida no Estado. “O governador convenceu-me de que, quem quer ter projeção política para ser governadora ou senadora precisa mudar o domicílio eleitoral para Campo Grande, que tem 40% do eleitorado. O meu nome precisa ficar conhecido no Estado. Hoje, 80% dos municípios podem me conhecer, mas isso ainda não é 100%”, declarou.

Simone reforçou que não é a troca de domicílio eleitoral que vai impedi-la de continuar ajudando Três Lagoas. “Já demonstrei que, estando em Campo Grande, posso ajudar ainda mais o município. Essa transferência não significa que serei candidata à prefeita de Campo Grande. Essa não é a minha pretensão, mas fui convencida pelo André que é meu pai político. Não posso negar um pedido a quem tanto me ajudou”, ressaltou.
        
Segundo Simone, “vai quebrar a cara” quem sair pelas ruas dizendo que ela abandonou Três Lagoas, “ Quem disser isso está mentindo. Está dizendo que a população três-lagoense não tem gratidão. E a população tem, e sabe reconhecer todo o trabalho que fizemos em prol da cidade”, disse.

Questionada sobre o fato do seu pai, o saudoso Ramez Tebet, ter sido senador sem mudar o título de eleitor de Três Lagoas, Simone justificou que ele já tinha sido senador, superintendente da Sudeco e possuía história de vida. Ele conhecia todo o Estado. “Em uma possível eventualidade de ser candidata à prefeita da capital, até porque não é a minha vontade, pois o PMDB tem bons nomes, isso poderia me dar uma projeção em Campo Grande, o que me permitiria ser candidata ao Senado ou ao governo, e futuramente ajudar ainda mais Três Lagoas”, argumentou.