As irregularidades foram identificadas pelo próprio tribunal após uma varredura no sistema de biometria da Justiça Eleitoral, que será usado na votacão em algumas regiões. As irregularidades representam 0,01% do total de 16,3 milhões de digitais que foram analisadas.
De acordo com o levantamento, o estado com mais irregularidades é Goias, com 223 casos. No estado, um eleitor chegou a registrar seu título 32 vezes. Em São Paulo, uma pessoa se cadastrou 16 vezes.
Para o tribunal, os erros devem-se a falhas de funcionários da Justiça Eleitoral no recadastramento e também à má-fé dos eleitores. Segundo TSE, os eleitores irregulares tiveram a inscrição cancelada. Os casos mais graves, envolvendo multiplicidade de registros, foram encaminhados à Polícia Federal, que vai investigar os supostos crimes eleitorais.
De acordo com a Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral, os casos registrados e não tem poder de influenciar o resultados das eleições.
A verificação do sistema não será concluída para o primeiro turno das eleições. Segundo o TSE, apenas 68% foi verificado. O tribunal informou que, inicialmente, o trabalho de checagem seria feito por um órgão do MInistério da Justiça, que alegou, em setembro do ano passado, que não conseguiria concluir o trabalho. A partir de então, o TSE foi obrigado a fazer licitação para comprar um programa de computador e executar o trabalho.