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Especial 70 Anos

Uma mulher na prefeitura

Leia a edição especial de comemoração aos 70 anos do Jornal do Povo

Simone Tebet foi a primeira mulher a administrar Três Lagoas, primeira vice-governadora do Estado e, agora, primeira a presidir a CCJ - Arquivo/JP
Simone Tebet foi a primeira mulher a administrar Três Lagoas, primeira vice-governadora do Estado e, agora, primeira a presidir a CCJ - Arquivo/JP

Filha do ex-senador Ramez Tebet, Simone Tebet quebrou a hegemonia masculina não apenas na Prefeitura de Três Lagoas. Ela conquistou cargos até então ocupado por homens. Foi a primeira mulher a administrar Três Lagoas, primeira vice-governadora do Estado e, agora, primeira a presidir a CCJ (Comissão de Constituição de Justiça), do Senado.

Ainda no cargo de deputada estadual, em 2004, Simone foi escolhida pelo partido para disputar a prefeitura da cidade e se elegeu para o período de 2005 a 2009. Sua administração foi marcada pelo resgate e orgulho do cidadão três-lagoense em morar na cidade. 

Também conseguiu executar muitas obras, como pavimentação, construção de escolas, centros de educação infantil, o Crase “Coração de Mãe” – projeto social com capacidade para atender cinco mil crianças e adolescentes. 

Também entregou a obra de revitalização do balneário municipal que estava desativado, construiu um centro poliesportivo na Lagoa Maior, entre outras obras, além da valorização salarial de professores. 

Além de obras e de outras ações, a administração de Simone foi responsável por ajudar na instalação de empresas, como as fábricas de celulose e a de fertilizantes da Petrobras.

Na administração dela, Três Lagoas viu sua arrecadação dar um salto considerável, a população da cidade aumentou com a chegada de novos moradores e as exportações, a partir daí, ganharam importância nacional.

Mas, a trajetória política de Simone não se resume apenas em administrar Três Lagoas. No seu segundo mandato, foi convidada para ser candidata a vice-governadora na chapa de André Puccinelli. Os dois foram eleitos para o período de 2011 a 2014.

Na eleição seguinte, foi eleita senadora por Mato Grosso do Sul para o período de 2015 a 2022. Em 2019, foi eleita a primeira mulher a presidir a CCJ, a mais importante do Senado, encarregada de definir pautas de votações e deliberar, inclusive, sobre processos de impeachment do presidente da República.