De olho nos dividendos econômicos e políticos, o govemo quer a maioria das ações da Petrobras. Hoje a União controla a empresa, mas tem só 32% dos papéis.
Segundo o ministro Edison Lobão (Minas e Energia), o aumento de participação é "um desejo e uma meta" do governo. A expectativa é que os minoritários não aportem recursos capazes de manter sua fatia com a capitalização da estatal.
Assim, cresceria a parte da empresa nas mãos do governo. A União não quer, porém, passar a ideia de boicote aos minoritários. Apesar de não ter maioria nas ações e ficar sem a maior parte do lucro, o Tesouro possui 55,7% das ações ordinárias, o que lhe dá o poder de administrar a Petrobras.
O presidente Lula decidiu manter o regime de urgência na tramitação dos projetos do pré-sal.