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Urnas renovam Assembleia em 71%; 10 não se elegem

Rigo e Youssif ainda tem probabilidade de voltar à Assembleia, pois ficaram como suplentes em suas chapas

A Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul vai ter uma renovação de 71% quando tomarem posse os eleitos neste 3 de outubro. Dos 24 deputados estaduais que compõe hoje a Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, 10 não estarão mais na casa.

Desses, dois não se candidataram, Celina Jallad (PMDB), que deve ser nomeada para o Tribunal de Contas do Estado, e Antônio Braga.

Outros dois deputados se candidataram à Câmara Federal, Akira Otsubo (PMDB), que não foi eleito, e Reinaldo Azambuja, que conquistou uma das oito vagas de deputado federal destinadas a Mato Grosso do Sul.

Excluídos Há ainda seis parlamentares que foram derrotados nas urnas. Entre eles, estão dois nomes do PT, Pedro Teruel, hoje líder da bancada, e Amarildo Cruz, vice-líder. O líder da bancada do PSDB , Professor Rinaldo, também não conseguiu se eleger.

Ex-comandante da Polícia Militar em Mato Grosso do Sul, o deputado Coronel Ivan também saiu derrotado das urnas.

Após sete mandatos, o deputado Ary Rigo (PSDB), também não se elegeu. Envolvido em uma polêmica após a divulgação de gravações em que conversa com o ex-secretário de Dourados Eleandro Passaia, Rigo teve na votação de hoje 14 mil votos a menos que a na de 2006, ficando de fora da lista dos eleitos.

O atual líder do Governo na Assembleia, Youssif Domingos (PMDB), também ficou de fora. Ele teve 20,5 mil votos, contra 27,1 mil em 2006.

Rigo e Youssif ainda tem probabilidade de voltar à Assembleia, pois ficaram como suplentes em suas chapas. Youssif, ligado ao governador desde que era prefeito de Campo Grande, tem mais chances, pois ficou na primeira suplência da coligação pela qual disputou as eleições. Ele tem chance de entrar na vaga de Carlos Marun, deputado eleito que pode continuar ocupando a Secretaria de Estado de Infraestrutura, como já aconteceu na eleição passada.