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Valter Pereira parabeniza MS pelos 32 anos de existência

Valter Pereira mencionou peculiaridades geográficas, históricas e econômicas de sua região

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O senador Valter Pereira (PMDB-MS) ocupou a tribuna nesta terça-feira (13) para parabenizar o estado do Mato Grosso do Sul, que completou 32 anos de existência no último domingo, 11 de outubro.

– No decorrer desse curto período, meu estado vem se consolidando como um dos mais prósperos do país – comemorou o parlamentar.

Valter Pereira mencionou peculiaridades geográficas, históricas e econômicas de sua região. Disse que o primeiro homem branco a pisar o solo de Mato Grosso foi o português Aleixo Garcia, em 1524 e que, partir de 1718, com a descoberta de outro no rio Coxipó-Mirim, começou efetivamente a história de colonização da região.

Ele contou que as primeiras ambições pela separação da região sul do antigo Mato Grosso tiveram início no final do século XIX e que, em 1934, após uma tentativa frustrada de separação em 1932, foi criada a Liga Sul-Mato-Grossense, com o objetivo de continuar a luta pela emancipação do estado. No entanto, afirmou, foi somente em 11 de outubro de 1977, que o então presidente da República Ernesto Geisel assinou a Lei Complementar nº 31, que permitiu a separação da região em duas.

– Ao premiar Mato Grosso do Sul com sua autonomia política, o sisudo general e presidente autoritário sintonizava-se, paradoxalmente, com a mais sentida aspiração de toda uma população. Com a medida, os dois estados ganharam e o Brasil também. O velho Mato Grosso continuou se desenvolvendo como todos nós sabemos. Já o desenvolvimento de Mato Grosso do Sul ganhou um ritmo incomum – destacou Valter Pereira.

Mato Grosso do Sul tem hoje, disse Valter Pereira, uma população de 2,3 milhões de habitantes, distribuídos num território de quase 400 mil quilômetros quadrados. Tem Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 24,3 bilhões e renda per capita de R$ 11 mil, destacando-se como o décimo maior PIB da federação. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), da ordem de 0,848, é bem maior que a média nacional, que alcança 0,830, de acordo com Valter Pereira.

– Isso não quer dizer que não temos problemas. Existem muitas dificuldades para serem removidas. Entre elas, a deficiente infraestrutura, as diferenças regionais, as questões ambientais e o contencioso indígena que vem acarretando justificada insegurança jurídica – concluiu Valter Pereira.