Em um cenário inchado de nomes para disputar o Senado em 2010, Valter Pereira (PMDB-MS) reafirmou ontem (20) que quer a reeleição a qualquer custo.
“Eu sou candidato a senador. Eu só tenho um foco: o Senado. E não existe outra possibilidade”, afirmou. “Eu posso desistir da minha candidatura por determinação de Deus ou do eleitor", acrescentou.
O PMDB de Mato Grosso do Sul conta com a disposição de outros dois nomes para disputar uma das vagas ao Senado: do deputado federal Waldemir Moka e a da prefeita de Três Lagoas, Simone Tebet. Outro nome apontado como possível candidato é o do prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho.
Possíveis aliados também têm pré-candidatos. Cada coligação tem direito a apenas dois candidatos ao cargo.
Mas se realmente conseguir viabilizar a candidatura, Valter contará com um cabo-eleitoral de peso: Beto Pereira. O filho do senador é presidente da Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul (Assomasul) e prefeito de Terenos.
“O Beto, você pode estar certo de uma coisa, é uma liderança promissora. Ele foi eleito para quatro anos e vai cumprir o mandato de quatro anos e vai ser o meu cabo-eleitoral. Acredito que ele vai dar as mãos que eu preciso nos municípios”, declarou o senador.
Valter ponderou ainda que sempre teve uma relação “cordial, amistosa e respeitosa” com o governador André Puccinelli – maior liderança do partido no Estado.
O senador afirmou ainda que existe uma pesquisa (ele não falou qual) que aponta que ele tem trânsito entre os partidos, o que facilitaria a composição da chapa. “O meu nome é talvez o que tenha mais trânsito. Quanto à negociação dos partidos, posso dizer que minha situação é virtuosa”, disse.
3