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Votação do processo de impeachment no Senado pode durar dois dias

Relatório de Anastasia foi aprovado por 15 votos favoráveis e cinco contrários

Senador Raimundo Lira preside a comissão - Arquivo/EBC
Senador Raimundo Lira preside a comissão - Arquivo/EBC

O presidente da comissão especial que aprovou a admissibilidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff, Raimundo Lira (PMDB-PB), anunciou que o próximo passo do processo – votação do relatório de Antonio Anastasia (PSDB-MG) em plenário – pode levar dois dias. Com isso, a expectativa é que a conclusão dessa etapa só ocorra na quinta-feira (12). A demora deve-se ao fato de que, na próxima votação, cada um dos 81 senadores terá 15 minutos para se manifestar, o que pode resultar em pelo menos 20 horas de debates.

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que vai presidir a sessão no plenário, ainda não decidiu se a defesa de Dilma terá mais uma oportunidade de se manifestar antes da votação que pode afastar a presidenta do cargo por 180 dias.

O relatório de Anastasia foi aprovado por 15 votos favoráveis e cinco contrários.