Ontem, partidos políticos realizaram suas últimas convenções, escolhendo candidatos que vão concorrer desde a Presidência da República a senadores, governadores, deputados federais e estaduais. Enfim, o Brasil se prepara para a sua grande festa cívica realizando eleições no dia 2 de outubro, quando, então, o eleitorado comparecerá para votar e escolher aqueles que hão dirigir a nação, os estados da federação, representá-lo no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas. Aliás, contestar as urnas eletrônicas da Justiça Eleitoral, que há mais de duas décadas consagram os eleitos, sem quaisquer dúvidas é uma estultice descabida.
O processo de votação no Brasil é um dos mais seguros entre os países democráticos. O país presencia uma campanha eleitoral polarizada entre candidatos despertando e acirrando paixões, simpatia e antipatia, as quais arrastam qualquer argumento para níveis da irracionalidade, quando em qualquer conversa, uma das partes insiste em rasgar os mandamentos constitucionais que norteiam a vida dos cidadãos. Há de se destacar que fora da ordem jurídica, da obediência e defesa dos postulados democráticos não há como se falar em liberdade e democracia.
A escolha de nome de candidatos não pode ser nunca, objeto de troca, seja ela qual for. Mas é sabido, que engendram artimanhas legais e ilegais para conquistar o voto de eleitores enfraquecidos intelectualmente, assim como aqueles que se encontram fragilizados nas linhas da miséria, da fome, do desemprego, do baixo salário que não atende as necessidades da própria subsistência e da família. A cooptação de eleitores por conta da distribuição de favores, sejam os institucionalizados ou não, constitui abuso e agressão ao exercício da cidadania e da liberdade individual das pessoas como ente livre. A política de dar a vara e o peixe para o pescador tem que ser colocada de lado.
É regra basilar para o agente político capaz, apresentar programas sociais, econômicos, de educação, saúde, saneamento básico, moradia, qualificação profissional, entre outras propostas que constituem o arcabouço do planejamento de política pública para alavancar a vida das pessoas e fazer do país, um país desenvolvido, próspero, onde haja trabalho para todos. Basicamente, esses propósitos se materializam quando se exerce conscientemente o voto, fazendo as melhores escolhas para efetivamente concretizar as mudanças que são desejadas e reclamadas.
Sem a análise acurada e desapaixonada das propostas de cada candidato, certamente, tornar-se-á difícil promover mudanças que somente através de eleições livres podem acontecer para o bem dos Brasil e dos brasileiros.
O voto tem que ser consciente, desapaixonado. E, o eleitor deve analisar profundamente a trajetória de vida, a formação, a proposta, o passado e o presente daquele que será votado.