Mato Grosso do Sul terá o 9º voto mais caro do País nas eleições deste ano para o cargo de governador, segundo levantamento nacional divulgado nesta manhã. A tabela foi feita com base nos gastos declarados pelos candidatos e o tamanho do eleitorado de cada estado brasileiro.
Em MS, os três candidatos a governador declararam previsão de gastos no valor de R$ 36,2 milhões nesta campanha, valor que dividido pelo número de eleitores, 1.702.511, segundo o TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral), chega-se ao custo por voto de R$ 21,26, o 9º mais caro do País, segundo a planilha.
O governador André Puccinelli (PMDB) declarou ao TRE-MS teto de gastos no valor de R$ 20 milhões. O ex-governador Zeca do PT aparece em seguida com teto de R$ 16 milhões. E, por fim, o comerciante Nei Braga, do PSol, pretende gastar até R$ 250 mil.
Deputado estadual
Não só para o cargo de governador que o custo do voto em Mato Grosso do Sul se destaca nos rankings nacionais pela “carestia”. Ontem, outro levantamento divulgado pela coluna da jornalista Mônica Bergamo da Folha de São Paulo, apontou que MS terá o 3º voto mais caro do País para deputado estadual, saindo por R$ 13,8 por eleitor.
Os valores, conforme a colunista, constam de tabela feita a partir de dados oficiais do TSE. A planilha circula entre alguns dos maiores grupos empresariais do Brasil, com sede em SP, para ajudá-los a dar dinheiro para candidatos nas eleições, informa a coluna.
A tabela teria sido elaborada tendo como base o custo médio das campanhas de 2006, recalculado para valores de 2010 e dividido pelo número de eleitores. Na liderança figura o estado de Roraima onde o custo é de R$ 28 por eleitor, em seguida vêm Distrito Federal com R$ 14. Em São Paulo e no Rio, o voto para deputado estadual "custa" cerca de R$ 4.