Na última quarta-feira (11), o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa básica de juros, Selic, de 11,25% para 12,25% ao ano. A decisão do Banco Central reflete uma postura mais agressiva no combate à inflação.
De acordo com o relatório desta semana, o mercado financeiro projeta um cenário de alta para o ano de 2025, com pico de até 15% de juros ao ano.
“Essa estratégia do Copom ocorre em um contexto de inflação resistente, que encerrou novembro em 4,9% no acumulado de 12 meses, significativamente acima da meta de 3% definida pelo Banco Central. Essa ação de taxa de juros mais elevada visa ancorar expectativas inflacionárias, reduzindo a intensidade da demanda agregada por meio do encarecimento do crédito e da contração do consumo e do investimento. Entretanto, o impacto dessa política monetária contracionista já é evidente em diversos indicadores”, analisou o economista e colunista da rádio CBN Campo Grande, Hudson Garcia.
Durante o comentário, Garcia avaliou o impacto da decisão do Banco Central e as consequências para a economia como um todo para os próximos meses.