ZECA & DELCÍDIO Em tempo de férias a mídia antecipa o debate sobre ambos. No retrovisor as diferenças entre eles são maiores que as identidades. Zeca se agarra na sua militância local e Delcídio na projeção por mérito pessoal.
DE NOVO? “Os admiráveis” suplentes a vereança querem porque querem a boquinha e já falam em reativar o movimento neste sentido. É como se fossem imprescindíveis ao desenvolvimento das cidades. Falta-lhes “desconfiômetro”.
“ENGRAÇADO” Com uma mão a Enersul se posta de caridosa doando geladeiras. Ao mesmo tempo ela usa a outra mão para enfiar a faca no consumidor reajustando a tarifa. É legal o aumento? Aproveitam o recesso da Assembléia?
IMPOTENTE? As demissões aumentam e até agora só o ministro Carlos Lupi andou falando alguma coisa. Os demais se calaram, inclusive Dilma. Para quem é candidata ela está tendo uma postura tímida, que beira a omissão.
“MAU EXEMPLO” Onde está a ética? Será o Benedito! Ganha força a notícia de que parentes de vereadores seriam contemplados com cargos na Câmara Municipal da capital. Confesso que não acredito, mas é esperar!
TEMA antigo: “Mauricinhos” no mundo do crime na capital. Não há Disney, carrão e mordomias que compensem a falta da presença e autoridade dos pais. A quebra do núcleo da família brasileira apresenta fratura exposta grave.
ADOLESCENTES protegidos pelo escudo da impunidade estão aí nas ruas. Como dizia o irônico Otto Lara Rezende: “a psicanálise é a maneira mais rápida e objetiva de ensinar as pessoas a odiar o pai, a mãe e os melhores amigos”.
A RECEITA é conhecida: pais ausentes, filhos problemáticos. Preencher o vazio com dinheiro e consumismo desenfreado é inútil. Chorar depois não adianta! A demissão do exercício da paternidade sempre acaba mal. E como!
APARECEU alguém sensato. A PEC do senador Tião Viana (PT) propõe que o Magistrado corrupto não seja “punido” só com a aposentadoria. Hoje é moleza: o safado vai pra casa e nós pagamos continuamos pagando a conta.
A CONSTITUIÇÃO, que atendeu a interesses diversos, contém muitas barbaridades que hoje estão aflorando. A questão indígena é outro ponto delicado, mal inserido na Carta Magna graças a força do lobby na época. Lembra?
SARNEY Vários fatores conspiram à seu favor. Deve comemorar seus 79 anos de idade em abril próximo como presidente do Senado. Ele é assim: desaparece e reaparece no momento certo e coloca a bola na marca do pênalti.
À PROPÓSITO lembro a frase genial dele, endereçada ao seu amigo ACM, numa das últimas desavenças entre ambos: “Não adianta, não vou brigar com você, virar seu inimigo. Estou velho demais para fazer novos amigos.”
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