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REVISÃO DOS 14%

Aposentados e pensionistas voltam a protestar na capital

Grupo realizou uma manifestação pacífica na manhã desta quinta-feira (17) em esquina na Avenida Hiroshima

Reivindicação foi realizada na esquina da Av. Hirosihima com a Rua Panjotis Jean Kontos - Foto: Reprodução
Reivindicação foi realizada na esquina da Av. Hirosihima com a Rua Panjotis Jean Kontos - Foto: Reprodução

Na manhã desta quinta-feira (17), aposentados e pensionistas do Estado realizaram uma manifestação pacífica na rotatória da Avenida Hiroshima. Durante cerca de uma hora, eles estiveram no local com cartazes e um outdoor, protestando contra a cobrança de contribuição previdenciária.

Desde março do ano passado, aposentados e pensionistas de Mato Grosso do Sul reivindicam que o Governo do Estado revise os 14% descontados mensalmente pela previdência de cerca de 29 mil aposentados.

Nos últimos meses, dois projetos de lei tramitaram na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul e foram aprovados e sancionados pelo governo para atender parte das demandas dos aposentados. O primeiro projeto criou um auxílio médico-social, no valor de R$ 300 por mês, para aposentados e pensionistas que recebem até o teto do INSS, atualmente de R$ 7.786,01. Ao todo, 11.150 servidores inativos foram contemplados.

O outro projeto isenta da contribuição previdenciária de 14% os servidores públicos aposentados e pensionistas que ganham até três salários mínimos e possuem comorbidades ou doenças crônicas, beneficiando cerca de 3 mil aposentados.

Entretanto, entre os 29 mil aposentados, muitos ainda reivindicam a revisão da alíquota de 14%, e por isso os movimentos de protesto continuam.

A representante do grupo e aposentada do poder judiciário, Ione Rojas, explicou a situação:

Até agora, depois de um ano e sete meses de movimento, o Riedel sequer nos chamou para revisar os 14%, que estão muito pesados. Nós conseguimos o auxílio saúde de R$ 300, que é excelente, atingindo 11 mil pessoas, ótimo. Conseguimos a isenção para doenças crônicas, beneficiando 3.007 pessoas, ótimo também. Mas o nosso movimento continua, porque essa contribuição está sendo descontada todo mês do nosso salário. É muito pesado. Nós não queremos a isenção total, queremos apenas uma revisão dessa porcentagem, para aliviar o peso dessa cobrança aos aposentados“, explicou a aposentada.