A Prefeitura de Três Lagoas e a CTG Brasil, responsável pela operação da usina hidrelétrica de Jupiá, se reuniram para discutir o Plano de Ação de Emergência para prevenção e segurança principalmente na região à jusante da barragem do Jupiá, localizada no rio Paraná.
De acordo com a prefeitura, os técnicos já mapearam toda a região abaixo da usina, principalmente o bairro Jupiá, e estabeleceram uma zona de salvamento que será toda sinalizada nos próximos dias.
Segundo o coordenador da Defesa Civil, Welton Irmão, o mapeamento alcança uma área de 10 quilômetros à jusante da barragem. O projeto inclui ações complementares que identificaram os prédios, casas, e demais propriedades dentro dessa área, identificando o número de moradores, se têm pessoas com algum problema de locomoção, enfim, todo um banco de dados.
Segundo o secretário de Infraestrutura, Adriano Barreto, que participou da reunião, é um trabalho de prevenção, pois a barragem é totalmente segura e não corre nenhum risco, mas são necessárias ações de conscientização dos moradores, especialmente aqueles que estão dentro de um perímetro de risco.
O Plano, segundo a prefeitura, estabelece ações e fluxogramas de comunicação em caso de emergência na barragem.
Ainda de acordo com a prefeitura, as ações começaram em 2019 e estão sendo elaboradas por técnicos da CTG Brasil. Em agosto, os técnicos da empresa CTG e da Prefeitura começam um trabalho de conscientização, fixação de placas de direcionamento para rota de evacuação e implantação de sirenes de alerta.
Os engenheiros da empresa alertaram que todas as ações serão antes comunicadas à comunidade para evitar preocupações. Estão previstas também a realização de simulações com a população da área de risco. “Não há nenhum perigo detectado. O Plano de Ação é preventivo para trazer mais segurança à população e vamos agora colocar isso em prática”, reafirmou Welton Irmão, da Defesa Civil.
Na área de alto salvamento estão catalogados 64 propriedades e 138 moradores.