A dez dias da Black Friday, o comércio já espera para o grande dia de ofertas e liquidações. A tradição que vem dos Estados Unidos caiu no gosto dos brasileiros. Para os clientes, é tempo de gastar. Para os comerciantes, é hora de renovar os estoques para aumentar o faturamento.
Pelo décimo ano seguido a Black Friday volta ao varejo e chega com promessas de descontos absurdos e parcelas a perder de vista. Sucesso no comércio norte-americano a moda pegou aqui no Brasil. A venda online é a favorita dos consumidores. Mas, pouco a pouco, as lojas físicas ganham espaço. No Centro de Trê Lagoas as vitrines estampam a promoção que será na última sexta-feira do mês, dia 29. Uma loja de eletrodomésticos aposta no evento.
“Nós começamos a pensar no evento em abril quando compramos com os fabricantes e depois, em novembro, conseguimos colocar com um desconto bem alto. No ano passado, por exemplo, os descontos chegaram em 70% na loja. Para este ano, a expectativa é tão boa quanto”, explica o gerente da loja, Marcel Thielke.
Uma pesquisa do Busca Descontos, idealizador do evento no país, apontou que Black Friday deste ano deve movimentar mais de R$ 3 bilhões no comércio eletrônico brasileiro, o que representará um crescimento de 21% na comparação com o ano passado. No gosto do freguês, o celular permanece em primeiro lugar entre os produtos mais desejados, com 37% de intenção de compra, seguido por eletrodomésticos (36%) e televisão (29%).
A dona de casa, Jaqueline Aparecida Dias, já se programa e também deseja um item apontado na lista: uma TV para a sala da casa. “Estou comparando preços ainda. Se observar que os descontos são reais, aí compro. Se não compensar, não vou comprar no impulso”, afirma.
O levantamento também mostrou que o consumidor deve gastar em média, R$ 500, nas compras de Black Friday.
Mas de acordo com o coordenador do Procon da cidade, Adenaldo Nunes, é melhor tomar cuidado para não se endividar. “Consumidor deve estar atento ao preço praticado antes da promoção e o ofertado no dia. Outra dica é estar atento às chamadas vendas casadas. Essa prática é ilegal”, orienta.
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