Seis pessoas morreram afogadas na região de Três Lagoas, somente entre os meses de janeiro a abril deste ano. Os casos foram registrados nos rios Sucuriú e Paraná, sendo que o número já representa 75% se comparado com 2015, quando houve oito afogamentos. A quantidade de ocorrências deste tipo na cidade é considerada elevada pelo próprio Corpo de Bombeiros.
Um dos fatores seria o calor típico de Três Lagoas. Desde o início de abril, os termômetros registram média diária de 36ºC, na cidade, o que torna os rios da região uma boa opção para moradores e turistas. “Devido a alta temperatura que tem sido registrada na região já desde o início do ano, a procura pelos rios, ranchos, também aumentou nesta época. Estamos em uma área cercada de rios e com muitas pessoas procurando este tipo de lazer”, observa o subtenente do 5º Grupamento do Corpo de Bombeiros, José Carlos Eduardo.
Os dados revelam também que o excesso de bebida alcoólica e a imprudência são as principais causas de afogamento. Para atender os municípios de Três Lagoas, Água Clara e Brasilândia, o Corpo de Bombeiros conta com 62 servidores e oito mergulhadores especialistas que fazem as ações diretas nos rios, além de quatro barcos.
O caso mais recente foi de uma jovem de 20 anos, que morreu afogada no rio Paraná durante pescaria com o namorado e amigos, em uma embarcação improvisada, no dia 3 de abril. A embarcação virou e somente Onélia Mariano Camargo não conseguiu se salvar. O corpo dela foi resgatado a 15 metros da margem, em uma localidade conhecida como Ilha Comprida.
Outro afogamento também foi registrado no rio Paraná, no Jupiá, em 7 de fevereiro. Stephany Gomes estava com amigos em um barco, que acabou virando e a jovem não sabia nadar. Outras três pessoas que estavam com a vítima conseguiram nadar até à margem do rio e sobreviveram.