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Campanha entra na semana do "tudo ou nada"

Colunista Adilson Trindade falou sobre a corrida eleitoral na semana da eleição.
Colunista Adilson Trindade falou sobre a corrida eleitoral na semana da eleição. | Foto: LSSCom

Os candidatos a prefeito de Campo Grande entram na reta final embolados nas últimas pesquisas. Eles terão uma semana decisiva para virar o voto dos rivais e conquistar os indecisos para carimbar passaporte do segundo turno.

Pelo cenário do momento, não dá para saber quem serão os dois rivais no segundo turno. Hoje, três nomes se despontam na dianteira da corrida eleitoral. De um lado, estava a ex-superintendente da Sudeco, Rose Modesto (União Brasil), correndo tranquilamente na liderança. Só que ela entra na reta final, vendo os seus rivais pelo retrovisor. Não era esse o desejo dela. Rose vai precisar pisar o pé mais forte no acelerador para não ser surpreendida.

E quem está pisando forte é o deputado federal Beto Pereira (PSDB). Ele ganhou terreno da metade do mês de setembro pra cá, empurrado pela força dos partidos aliados com seu batalhão de candidatos a vereador pedindo voto. Sem contar a grande diferença no horário eleitoral gratuito nas emissoras de rádio e TV. Beto detém maior parte do tempo para defender os seus projetos. Além disso, ele conta com apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro e com apoio financeiro do seu partido, o PL, para tocar a campanha.

A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP), se tornou competitiva e está na disputa por uma vaga no segundo turno. Isso é indiscutível depois de começar a campanha em ritmo lento. Ela começou a ganhar fôlego ao se apresentar como único nome conservador na campanha eleitoral. A estratégia é tirar voto do eleitor bolsonarista que está com Beto e Rose.

Adriane explora, ainda, nas redes sociais que Beto e Rose foram da esquerda, deram uma passada pela direita, nesta eleição, para ganharem votos dos conservadores.

E nesta reta final, os candidatos usarão todas as armas disponíveis para ganharem voto.
É o caso da deputada federal Camila Jara (PT). Embora esteja bem atrás dos rivais, ainda acalenta o sonho de chegar ao segundo turno com voto do eleitor do presidente Lula. Até agora, no entanto, não tem surtido nenhum efeito.

Hoje se vê mais os candidatos de centro e de direita (Rose, Beto e Adriane) brigando pelas duas vagas no segundo turno.

Confira a coluna Política em Destaque na íntegra:


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