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Campo Grande enfrenta superlotação nas unidades de saúde

A Secretaria Municipal de Saúde implementa plano de contingência para reorganizar fluxos e otimizar o atendimento à população

UPA Universitário registra, frequentemente, grande quantidade de atendimentos médicos - Foto: Arquivo/ RCN67
UPA Universitário registra, frequentemente, grande quantidade de atendimentos médicos - Foto: Arquivo/ RCN67

As unidades de urgência e emergência de Campo Grande enfrentam um cenário crítico, com a capacidade de atendimento já atingida. A superlotação nas UPAs e hospitais tem sido uma preocupação crescente, resultado de um aumento significativo no número de atendimentos nos últimos dias.

Entre os principais fatores estão o agravamento de doenças respiratórias e o aumento de casos de baixa complexidade, que acabam sobrecarregando o sistema de saúde.

Em resposta a essa situação, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) anunciou a ativação de um Plano de Contingência para lidar com a alta demanda e reorganizar os fluxos de atendimento. A medida busca garantir a continuidade dos cuidados médicos, mesmo diante da pressão sobre as unidades de urgência e emergência.

Entre as ações emergenciais implementadas estão a redefinição do uso de espaços físicos, com a ampliação de pontos de cuidado, como áreas específicas para hidratação, observação rápida e inalação. Além disso, a Sesau tem reorganizado a equipe médica e acionado a EMAC (Equipe Médica de Apoio Clínico) e o escritório de monitoramento clínico nas unidades com maior demanda.

Outro passo foi o mapeamento de áreas para a possível expansão temporária de leitos nas unidades de urgência, além do remanejamento de pacientes entre as unidades de emergência para garantir a segurança no atendimento, com prioridade para crianças em unidades com escala infantil 24h.

Em alguns casos, pacientes que atendem aos critérios estão sendo avaliados para alta com a possibilidade de receber tratamento em casa, com o auxílio do Serviço de Atendimento Domiciliar.

A orientação à população também foi reforçada, recomendando que casos leves procurem as unidades básicas de saúde, evitando sobrecarga nas emergências.

*Com informações da Sesau