A cesta básica com maior alta entre 17 capitais, no mês de outubro, foi registrada em Campo Grande. Os dados fazem parte da pesquisa mensal realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).
A Capital liderou o ranking das elevações com 5,10%, seguida por Brasília (4,18%), Fortaleza (4,13%), Belo Horizonte (4,09%), Curitiba (4,03%) e Natal (4,01%).
Além da maior variação no mês, a Capital aparece ainda mais duas vezes na lista das elevações.
Na comparação dos valores da cesta, entre outubro de 2023 e outubro de 2024, mostra que o custo dos alimentos básicos aumentou em 12 cidades, com destaque novamente para Campo Grande com 9,97%, Brasília (9,77%), Goiânia (9,32%) e São Paulo (9,17%).
No recorte dos últimos 10 meses as maiores altas foram observadas em Campo Grande (7,65%), São Paulo (5,89%), Florianópolis (5,07%) e Rio de Janeiro (4,75%).
Os produtos que mais pesaram na cesta básica do campo-grandense foram o quilo da carne bovina de primeira que subiu 8,62%; o quilo da batata que registrou elevação de 1,69%; e o do óleo de soja, no varejo que nos últimos 12 meses aumentou 21,77%.
Por outro lado, o preço do leite UHT caiu na Capital -0,32%. Conforme o levantamento mensal do Dieese, no período pesquisado o morador da Capital precisou desembolsar R$ 751,06 com o produtos básicos para a alimentação.
Apesar das elevações em Campo Grande, a cesta básica mais cara em outubro foi registrada em São Paulo, R$ 805,84. Em outubro de 2024, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas, no Brasil, segundo o Dieese deveria ter sido de R$ 6.769,87 ou 4,79 vezes o valor do atual salário mínimo que hoje é de R$ 1.412,00.