O ex-governador Reinaldo Azambuja, presidente regional do PSDB, conversou esta semana com o ex-presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, e não definiu a data da troca de partido. Azambuja hoje comanda um partido nanico no País, pobre de dinheiro. O PSDB já foi gigante e teve Fernando Henrique Cardoso presidente da República por dois mandatos.
Hoje, o PSDB é um partido de pouco dinheiro para bancar o projeto político de Azambuja em Mato Grosso do Sul. O PL já tem muito dinheiro. E as eleições de 2026 são primordiais para o grupo de Azambuja e de Bolsonaro.
Azambuja disse ao ex-presidente que vai decidir sobre a troca de partido depois do carnaval. Ele está esperando a definição da fusão do PSDB com MDB e Podemos. Há ainda a discussão de se juntar ao PSD. Se isso acontecer, o caixa do partido ganhará reforço financeiro.
O ex-governador admitiu a Bolsonaro a possibilidade de acompanhar essa fusão do PSDB, que estará unido com outras legendas de centro-direita. Só que Azambuja disputaria o protagonismo do novo partido com ex-governador André Puccinelli, principal estrela do MDB. Os dois vão querer liderar essa legenda.
No PL, a cadeira do presidente, hoje ocupada pelo Tenente Portela, está reservada para Azambuja. O ex-presidente deseja tê-lo dentro do seu partido para caminharem juntos nas eleições de 2026.
Azambuja reafirmou o compromisso com Bolsonaro de estarem unidos em 2026. Ele será o candidato a senador, seja pelo PL ou pelo novo partido, nascido da fusão do PSDB.
O ex-presidente se comprometeu em não deixar o PL lançar candidato próprio a governador, em 2026, para apoiar a reeleição de Eduardo Riedel (PSDB). Isso trouxe alívio a Azambuja e ao próprio Riedel. A ideia é juntar os cacos da direita para a eleição dos dois senadores e de maior bancada de deputados federais.
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